domingo, 2 de março de 2008

Terrorismo dentro do terrorismo

Um artigo de Alan Dershowitz

"Com os atentados suicidas a aumentarem no Iraque, na Arábia Saudita, e em Israel, um número crescente de pessoas acredita agora que esta é uma táctica resultante do desespero. Segundo estes, existe uma ligação directa entre opressão, a ocupação, a pobreza e a humilhação, por um lado, e a disposição para cometer atentados suicidas em nome de uma causa comum, por outro. Segundo este raciocínio, a solução óbvia para o problema passa por resolver a sua causa de raiz – a opressão.
Mas esta premissa é falsa: esta relação histórica ou de facto não existe. Os atentados suicidas são uma táctica escolhida por elitistas abastados, privilegiados, com educação superior, porque esta se tem provado eficaz."

"Majid al-Enizi, um estudante saudita que sonhava ser técnico de informática, recentemente alterou os seus planos de carreira para se tornar um mártir; viajou para o Iraque, onde acabou por morrer. O seu irmão Abdullah congratulou-se com a decisão: “Recebemos telefonemas de pessoas que nos felicitam, chorando de alegria e inveja. Há muitos jovens que desejam ir para o Iraque, mas não conseguem lá chegar. Graças a Deus que ele conseguiu.”"

"Que razão leva estes jovens, rapazes e raparigas, privilegiados economicamente e com formação superior a apoiarem esta cultura da morte, enquanto povos empobrecidos e oprimidos como os tibetanos continuam a celebrar a vida apesar de ocupados pela China há mais de meio século?
Porque razão outros povos oprimidos ao longo da história nunca recorreram a atentados suicidas e ao terrorismo?
A resposta reside nas diferenças existentes entre as elites de liderança dos diversos grupos e causas. Os líderes da causa radical islâmica, em especial os wahabitas, advogam e incitam o terrorismo suicida, enquanto os líderes de outras causas defendem outros métodos.
Basta recordar Mahatma Gandhi e Martin Luther King, líderes de povos verdadeiramente oprimidos que sempre defenderam meios não-violentos de resistência. São os líderes quem escolhe os atentados e envia os suicidas."

Após uma pesquisa na net encontrei este artigo que me parece ser bastante interessante. Caso não tenham lido aconselho a fazerem-no pois a opinião deste professor de Direito da Universidade de Harvard dá-que pensar. De
uma forma muito resumida, o terrorismo, segundo a opinião deste perito, não resulta da opressão de uma força maior mas sim de uma quase tradição incentivada por indivíduos de elite com elevado poder económico. Os bombistas suicidas na minha interpretação são usados claramente como peças de xadrez, motivados sob ordens superiores.
Então se é uma honra suicidar-se e levar à morte várias pessoas inocentes em nome de uma religião porque é que os grandes cérebros desses partidos radicais islâmicos ou os seus filhos e família, não pegam num cinto repleto de bombas e o fazem explodir num autocarro? Pois...
O verdadeiro terrorismo é aquele que leva a pessoas (algumas delas formadas) e com filhos, vitimas de manipulação, que, como miragem têm o paraíso, mas, como realidade têm a dura crueldade e frieza de mentes doentias com ambições politicas e económicas.

sábado, 1 de março de 2008

Al-Cátifa - O filme

No passado dia 29 de Janeiro deu-se o inicio às filmagens do filme mais esperado do ano. Correu relativamente bem para o inicio. Já esperava-mos dificuldades pois é necessário muito profissionalismo e um perfeito sincronismo com o guião.
Todo o grupo encara com entusiasmo este projecto, leva-nos a muito suor mas também a belos momentos de risota. Com este filme pretendemos evidenciar para o que adverte o terrorismo e uma possível causa para este fenómeno (porque tudo tem um porquê) muito popular actualmente. Daqui a uns meses será revelado neste mesmo blog esta pérola da industria cinematográfica.
Fiquem com um cheirinho do ambiente que se vive nas filmagens.

Portugal na mira dos terroristas?

Portugal tem identificados 207 pontos críticos susceptíveis de sofrerem ameaças terroristas ou catástrofes naturais, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) apresentado no passado dia 19 de Fevereiro.
João Maria Piroto disse aos jornalistas que os pontos críticos são aqueles que, sendo afectados, perturbam o funcionamento do "país ou o bem-estar das populações". Dos 207 pontos sensíveis, 16 são da área da comunicação, 37 da segurança e defesa, 48 da energia, sete dos media, oito da saúde, 30 dos transportes, 58 da justiça, dois do Governo e um no sector da administração pública.

Com tantos possiveis alvos de terrorismo em Portugal os próprios terroristas poderão ficar indecisos em onde consumar o acto. Num país em que no passado fomos claramente inimigos dos muçulmanos e investimos as nossas forças contra essa religião, poderá, no meu entender ser um forte argumento para radicais islâmicos interpretarem Portugal como inimigo. Como se não bastasse assumimos-nos como aliados dos E.U.A e somos um país com um elevado nº de emigrantes muçulmanos.

Posto isto, achas que será descabido pensar que pode-mos estar eventualmente na mira do terrorismo?

Protagonista do mês

Ku Klux Klan (ou KKK) - Em 24 de dezembro de 1865, o grupo Klu Klux Klan inicia suas actividades, levando o pânico a vários Estados norte-americanos. O movimento é o maior expoente da intolerância racial nos Estados Unidos, com práticas de assassinato e terrorismo contra negros. O grupo, embora enfraquecido, continua vivo e activo. Como sociedade secreta racista e terrorista, a Ku-Klux-Klan, também conhecida como "Império Invisível do Sul", era presidida por um Grande Sacerdote, abaixo do qual existia uma rígida hierarquia de cargos dotados de nomes sinistros como "grandes ciclopes" e "grandes titãs". O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usava.

A intimação contra os negros atingia também em menor escala brancos que com eles se simpatizavam, além de judeus, católicos, hispânicos e qualquer forasteiro que se posicionasse de forma contrária aos interesses da aristocracia sulista.
A prática de terror dava-se desde desfiles seguidos por paradas com manifestações racistas, até linchamentos, espancamentos e assassinatos, passando ainda por incêndios de imóveis e destruição de colheita. Proibida em 1877, em decorrência dos seus atentados racistas, a Ku-Klux-Klan foi reorganizada em Atlanta tornando-se um numeroso grupo de pressão com cerca de 1 milhão de membros em 1922.
Decadente às vésperas da crise de 1929, fortaleceu-se na década de 1960 em oposição à política democrata de integração racial, sendo fortemente combatida pelo presidente Lyndon Johnson. Destaca-se na luta contra o racismo os líderes negros como Martin Luther King e Malcom X. Apesar do congresso estadunidense ter tentado extinguir a atcuação da Ku-Klux-Klan com a aprovação de leis, manifestações racistas ainda fazem parte da rotina de várias regiões dos Estados Unidos nesse início de milénio.